24/06/2016

Curso Educomunicação Socioambiental na Escola termina em Guaianases com mutirão para plantio de horta escolar

Atividade de encerramento do curso contou com a apresentação dos trabalhos dos educadores participantes e palestras da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e da Morada da Floresta

A escola usou 20 pneus para fazer os canteiros da horta, que serão inicialmente cuidados por duas salas. Metade foi pintada de amarelo e outra de vermelho, para diferenciar quais canteiros ficarão sob os cuidados de cada grupo de estudantes.

Nesta sexta-feira (24), pela manhã, aconteceu o encerramento do curso Educomunicação Socioambiental na Escola que desde o dia 4/6 estava sendo ofertado no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Rosa Kazue Inakake, na Diretoria Regional de Educação (DRE) Guaianases. Os 23 educadores participantes, de 13 escolas da região, reuniram-se na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Madre Joana Angélica de Jesus Madre para apresentar as produções que realizaram durante a formação e realizar um mutirão de plantio da horta da escola.

Ao longo do curso Educomunicação Socioambiental na Escola, os participantes foram instigados a construir produtos ou atos de comunicação que mobilizassem estudantes, professores, funcionários e a comunidade como um todo a fim de fortalecer as ações e projetos de educação ambiental nas escolas. Eles se dividiram em quatro grupos e, nesta sexta-feira, apresentaram os trabalhos finais, que utilizaram diversas mídias e estratégias de comunicação (desde vídeos, projeção de imagens, roda de conversa, quadrinhos em redes sociais até mensagens imagéticas estampadas em camisetas). Em comum, todos eles tinham a abordagem positiva, lúdica, engajada e que convidava à reflexão e, principalmente, à ação.


A programação começou dentro da sala de aula, com a apresentação dos trabalhos dos educadores e palestras dos convidados.

O evento teve a presença do engenheiro agrônomo Edgar Zanetti Junior, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, que explicou como o órgão tem apoiado a implantação de hortas nas escolas. “A Lei 16.140/2015 articula o consumo de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na merenda escolar com a criação de hortas pedagógicas. O grande desafio não é cria-las, mas sim dar continuidade a elas”, ressaltou ele.
O engenheiro agrônomo Edgar Zanetti falou sobre a Lei 16.140/2015 e o Decreto 56.913/2016.

Outro convidado, o educador Cauã Messinetti, da Morada da Floresta, apresentou os projetos Composta São Paulo e Escolas Mais Orgânicas. “Mais da metade do lixo que nós geramos é orgânico. E há tecnologias relativamente simples e de baixo custo para que a gente realize a compostagem em casa e na escola e transforme esses resíduos em adubo. Com isso, temos um incentivo a mais para a criação da horta”, defendeu o educador, que revelou que no próximo dia 29 a Morada da Floresta irá lançar na Secretaria Municipal de Educação um manual sobre compostagem escolar. 
Cauã Messinetti, da Morada da Floresta, fala sobre compostagem à Imprensa Jovem da EMEF Profº Luiz Roberto Mega.

O mutirão para o plantio da horta contou com a parceria da Planta de Compostagem da Subprefeitura da Lapa, que doou 150 kg de composto orgânico usado como adubo. E com a presença e apoio técnico do jardineiro Maurício, do CEU Jambeiro, que orientou os estudantes durante o plantio dos temperos, hortaliças e leguminosas.

A Imprensa Jovem da EMEF Professor Luiz Roberto Mega também marcou presença, fazendo a cobertura desse encerramento de curso. A ela, somaram-se os estudantes do Grêmio da própria EMEF Madre Joana Angélica de Jesus, que ampliaram os registros em foto, vídeo e entrevistas do evento.  




Estudantes do Grêmio da EMEF Madre Joana Angélica de Jesus entrevistam Mariza Pinto, formadora do Núcleo de Educomunicação da SME



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